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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Vítima, a pessoa que escolhe ser... reflexão

Muito interessante este texo que eu achei na net...




Escrito por Charles Richet

Qui, 06 de Agosto de 2009 01:54



Em programação Neurolingüística emprega-se um termo chamado “identificação”. Esse termo refere-se à situação que o sujeito se apega ao sentimento de um momento. Um exemplo disto é quando alguém em uma situação de desentendimento no trânsito logo assume uma postura agressiva ao sentir que o semelhante o injuriou. Nesse exemplo, a pessoa ao ser injuriada, automaticamente entra opera em nível de cérebro reptílico, o cérebro primitivo e responsável pelos instintos mais básicos como ações de sobrevivência sob condições extremas, assume essa postura ou entra em uma vibração alheia de desordem, e aí pronto, temos todas as condições para uma briga ou até desastre. Em alguns casos, depois de um fatídico desfecho, o agressor ou executor relata, e por vezes é verdade: não me lembro de nada, fiquei cego, eu não vi. Esse é um exemplo clássico subdesenvolvimento emocional/espiritual. A pessoa é vítima de si mesma!



Continuemos em nossa despretensiosa análise. Já ouvi muitas afirmações desta natureza: eu não consigo, sou cristão, mas não consigo perdoar; Deus me perdoe, mas tem que matar, meter bala; não, nossa senhora me ajude, eu hei de vê-lo pagar por isto. Pensamentos destes entregam a humana situação de seus locutores, a dicotomia entre querer um modelo elevado, mas resguardando a natureza dos sentimentos negativos. São muitos os momentos que lembramos em nossas vidas quando escolhemos afirmar uma posição de afirmação do ego em vez de levar em conta a harmonia coletiva. Não afirmo que devemos reprimir-nos, até exorto à prática da “exopilação hepática”, porém “como” e “quando” são advérbios de suma importância nessa questão. Vale à pena irar-se a toa? Também não apoio a passividade total, porém o equilíbrio é a meta, a ira transmuta-se em assertividade, a neliência transmuta-se em positiva afirmação.



Em BUDO/AIKIDO, o guerreiro, praticante moderno, adota a postura de entrega, não a uma personalidade humana primeira, mas aos preceitos de evolução do espírito, preceitos estes universais, não criações do fundador, Morihei Ueshiba, mas iluminadamente exemplificados em sua passagem neste planeta. O samurai moderno entrega-se ao daimyo das causas espirituais, ao Amor Universal, ahimsa, não violência, ao amar ao próximo como a si mesmo. Ao escolher esses preceitos, o gendai samurai, servidor moderno, perdoa, porém não dá oportunidade de ser vítima para que não participe da produção de um algoz, karma. Ele(a) possuem firmeza para executar as funções que exigem rápida ação e força inteligente, porém com as mesmas mãos plantam sementes de harmonia regando-as com as vibrações da luz. O koryu samurai, servidor antigo/feudal, servia seu daimyo, mas muitos daimyo não estavam comprometidos com o bem coletivo, a história do Japão está recheada de capítulos que exemplificam as vontades escusas de muitos senhores feudais que usavam a servidão samurai para movimentar massas de guerreiros a executar seus planos. O gendai samurai pode tomar as causas da Luz, a serviço da conscientização plena, demonstrando as virtudes do amor e compaixão, assumindo a postura daqueles que escolhem a boa vida, a experiência humana vivida sob a luz do sol maior e da lua cheia.

http://www.portalaikido.com.br/artigos/109-charles-richet

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